Segura essa Peteca é uma comédia que tem como um dos principais temas: a ascensão social. A vontade de vencer na vida de ser bem sucedido é o que move a trama e seus personagens. Mudar do primeiro andar para a cobertura de um prédio e ser reconhecido como um grande publicitário é o sonho de Lúcio César, que depois de muitos anos sendo assistente a sua primeira campanha publicitária. O casamento com Ligia Maria vai muito mal, mas ele não se dá conta disso, porque sua única preocupação é subir na vida, vencer na sua profissão e ser reconhecido socialmente. Ligia Maria se sente uma fracassada na sua escolha de vida que foi o casamento e está tentando salvá-lo. Mas é quase impossível que isso aconteça. Outro personagem que há muito tempo tenta conseguir o respeito de sua comunidade é Tonhão, conhecido como Bicudão, um ladrão totalmente fracassado que não consegue realizar um assalto sequer que seja bem sucedido. Bicudão é motivo de chacota no mundo do crime. As vidas dessas três personagens se cruzam quando Bicudão invade o apartamento de Ligia Maria quando estava fugindo da polícia e os dois se confrontam. As suas vidas patéticas e infelizes são expostas. O mesmo acontece com Lúcio César quando sua campanha fracassa. Ligia Maria e Bicudão acabam se apaixonando e resolvem se casar para mudar de vida. Lúcia César abandona a agência, some e tem um final surpreendente. Um espetáculo divertido cheio de confusões e maus entendidos onde os pequenos detalhes expõe comicamente o ridículo da situação em que vivem essas personagens, traçando um painel da nossa sociedade consumista, onde o mais importante é vencer na vida, colocando em segundo plano os sentimentos.
Iniciou sua carreira como autora, em 1995, no SBT. Nessa rede de TV permaneceu até 2003 e, durante esse tempo, participou como autora, colaboradora e co-autora de novelas, programas semanais e um sitcom. Dentre as novelas que escreveu ou adaptou, estão “Chiquititas”, “Amor e Ódio”, “Marisol”, “Pequena Travessa” e “Seus Olhos”. Na TV Globo, seu trabalho de maior destaque, entre 2003 e 2007, foi o programa “Carga Pesada”. Além disso, escreveu outros programas como “A Gente Chega Lá”, “O Pior Inimigo”, “Infância Roubada”, “Roda Gigante”, “Chave de Cadeia” e “Marcas Profundas” Ao longo de sua carreira, já passou pela rede Record e rede Mulher também, além de ter escrito adaptações para o cinema, como “A Igreja do Diabo” e “O Poeta da Igualdade”, em fase de pré-produção e com direção de Neville de Almeida. Para o teatro, escreveu “Bodas pelo Avesso”, em cartaz no Teatro das Artes, no Rio de Janeiro, desde 2013 e, atualmente, “Segura Essa Peteca”.
Bibi Ferreira, ao longo de sua carreira, fez trabalhos de grande sucesso como atriz e diretora. É a única atriz no mundo a protagonizar as três comédias musicais americanas: “My Fair Lady”, “Hello Dolly” e “O Homem De La Mancha”. Tem história na tevê, desde a inauguração da TV Excelsior de São Paulo até a apresentação de um programa de alfabetização de adultos, em 1971, na TV Tupi. Em 1941 inicia a carreira com o pai, Procópio Ferreira. Em 1944 abre sua própria companhia de teatro. Em 1946 participa do filme inglês “The End of the River” e vai estudar interpretação e direção em Londres. Retorna em 1948 para dirigir o pai em “Divórcio”, e ser atriz em sucessos como “O Noviço”, no qual vivia um jovem rapaz e considera esse seu papel mais difícil. Na década de 50 fez uma turnê de quatro anos por Portugal. E na década de 60, traz grandes musicais ao país. Já a década de 70 marca a vida de Bibi como diretora, especialmente de musicais com Maria Bethânia e Elizeth Cardoso. Nos anos 80 e 90 estrela sucessos absolutos, como “Piaf, a Vida de uma Estrela da Canção” e “Bibi In Concert”. Em 2005/06 apresenta “Bibi In Concert III – Pop” e grava um CD de tangos e, em 2001, faz “Bibi Vive Amália”.
Formada pela Escola de Arte Dramática, participou de peças clássicas, comédias e dramas, sendo dirigida e tendo contracenado com os melhores profissionais do país. Entre tantas se destacam: Um Edifício Chamado 200, Ricardo III, Othelo, Um Violinista no Telhado, Gata em Teto de Zinco Quente, Sinal de Vida, Operação Abafa, Laços Eternos, Minha Vida de Solteiro, Tango Bolero e Tchá Tchá Tchá. Premiada com o Prêmio Governador do Estado por sua atuação em Othelo. Em televisão participou de aproximadamente 12 novelas, entre elas, Pérola Negra, Roda da Vida, Amor e Ódio e Seus Olhos. Em cinema participou de Audácia e Contos de Ligia.
Formada pela Escola de Arte Dramática da USP (EAD), possui ampla experiência como atriz, tendo realizado trabalhos de grande destaque. Entre seus trabalhos no teatro, destacam-se: “Macunaíma”, de Mário de Andrade e direção Antunes Filho (1978); “Noviças Rebeldes”, com direção de Wolf Maia (1990); “Porca Miséria”, de Jandira Martini e Marcos Caruso, com direção de Gianni Ratto (1996); “Sete Minutos”, de Antônio Fagundes e direção de Bibi Ferreira (2002) e “Às Favas com Escrúpulos”, de Juca de Oliveira e direção Jô Soares (2007). No cinema fez “Canta Maria”, com direção de Francisco Ramalho (2006) e “Família Vende Tudo”, com direção de Alain Fresnot (2009). Fez inúmeros papéis na televisão, entre os quais, estão: “Chiquititas” (1997), “Torre de Babel” (1998), “Amor e Ódio” (2001), “O Profeta” (2006), “Caras e Bocas” (2009), “Gabriela” (2012), “Amor à vida” (2013) e “Animal” (2014).
Ator instrumentista, bacharel em artes cênicas pela Universidade da Cidade – RJ. Atuou no Teatro ao lado de nomes como Augusto Boal, Cristina Trevisan, Dagoberto Feliz, Antônio Pitanga, Bibi Ferreira, Marco Antônio Rodrigues, Cléo Ventura, Neuza Maria Faro, entre outros. Em teatro fez parte dos espetáculos; “Próxima Parada”, com direção de José Geraldo Rocha, “Dom Quixote”, com direção de Ana Maria Nunes, “Um Comediante no Jardim das Cenas Mortas”, com direção de Dagoberto Feliz, “Nada Mais foi Dito nem Perguntado”, do Grupo Folias e direção geral de Marco Antônio Rodrigues, “Macbeth”, com direção de Marco Antônio Bezerra, no qual recebeu o Prêmio de melhor ator no Festival de Teatro da Sec. de Cultura de Estado do Rio de Janeiro. Em TV, fez a minissérie “Histórias de Ester”, a novela “Estrela de Fogo”, na Record, e no SBT a novela “Marisol”. Em cinema fez o filme “1993”, de Sérgio Martineli e o filme "Rastro de Mostarda", de Ana Carolina e direção de Thiago Leão, "Graça", direção de Vladimir Gomes.
Formou-se pela Escola de Arte Dramática da USP (EAD), em 1977. Com mais de 25 anos de trabalho artístico profissional, já atuou em diversos espetáculos teatrais, filmes, novelas e etc. Entre seus trabalhos no teatro, podemos destacar: “Acorda Brasil”, de Antonio Ermírio de Moraes e direção de José Possi Neto (2006); “Sua Excelência o Candidato”, de Marcos Caruso e Jandira Martini e direção de Alexandre Reinecke (2006-2009); “12 Homens e Uma Sentença”, de Reginald Rose e direção de Eduardo Tolentino (2010-2014), sendo que foi indicado a melhor ator pelo Prêmio Shell, e “Adultérios”, de Woody Allen e direção de Alexandre Reinecke (2011-2013). Já atuou, também, como produtor e diretor teatral, sendo seus espetáculos mais recentes, “Besame Mucho” (2009) e “Cheiro de Céu” (2011). Na televisão, realizou trabalhos pela TV Cultura, Rede Globo, SBT, Rede TV, rede Record, FOX e GNT, sendo alguns de seus trabalhos: “Rainha da Sucata” (1990), “Mundo da Lua” (1991), “X-Tudo” (1985-1995), “Rá-Tim-Bum” (1990-1995), “Sai de Baixo” (1996), “Amazônia, de Galvez a Chico Mendes” (2007), “9 MM São Paulo” (2008-2009), sendo que recebeu das organizações Globo, através da Revista Quem, o Prêmio de Melhor Ator de TV do ano de 2008 pelo seu trabalho como Horácio, do canal FOX, “Fina Estampa” (2012), “Sessão de Terapia” (2012-2013) e “Sangue Bom” (2013). No cinema, interpretou grandes personagens de filmes como, “Opressão” de Mirella Martinelli (1993), “Quanto Vale ou é por Quilo” de Sérgio Bianchi (2005), “Linha de Passe” de Valter Salles (2007) e “Giovanni Improta” de José Wilker (2013)
Formou–se em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) em 1977. No período de 1977 a 1982, foi cenógrafo-figurinista e um dos coordenadores do Departamento de cenografia e Arte da R.T.C – Rádio e Televisão Cultura de São Paulo, onde realizou inúmeros projetos de cenografia e figurinos, como: Teatro 2, Telecurso 2ºgrau, Musicais, Shows, Tele-Aulas, Tele-Contos, etc. Realizou também, como cenógrafo free lancer, alguns projetos para a TV Globo e para a MTV – São Paulo. Serroni fez sua tese de graduação com o tema Cenografia e Arquitetura de Edifícios Teatrais. Realizou entre os anos de1985 e 1990 inúmeras consultorias para diversos espaços teatrais por todo o país, contratado pela FUNDACEN (Fundação de Artes Cênicas) do Ministério da Cultura do Brasil. Em 2002, publicou o livro 'Teatros: uma memória do Espaço Cênico no Brasil', pela editora SENAC. Em 2013, publicou o livro 'Cenografia Brasileira - notas de um cenógrafo' pela editora SESC. Desde 2009, coordena os cursos de Cenografia e Figurino e Téncinas de Palco na SP Escola de Teatro, da qual é um dos fundadores.
Ator, autor, diretor cênico, cenógrafo, figurinista e iluminador, tem em sua formação experiência profissional com importantes nomes da cena artística nacional: Gianni Ratto, Patrício Bisso, Wagner Freire, Roberto Lage, José Possi Neto, entre outros. Formado pelo Teatro-escola Célia Helena, dirigiu entre outras peças: O Mambembe, de Arthur Azevedo; O Rouxinol, de Cássio Pires, baseado no conto homônimo de Hans Christian Andersen; Marias do Brasil, de Marília Toledo e Rodrigo Castilho. Atuou em Uma Rapsódia de Personagens Extravagantes, direção de Cristiane Paoli-Quito; A Cor de Rosa, de Flavio de Souza, direção de William Pereira; Buster – O Enigma do Minotauro, com o grupo XPTO, recebendo indicação ao prêmio Apetesp de melhor ator. Criou cenário, figurino e luz do espetáculo Misery, com Marisa Orth e Luis Gustavo; Cada um com seus ‘pobrema’, de Marcelo Médici; cenário e iluminação de Madame de Sade, direção de Roberto Lage, Macbeth, direção de Regina Galdino, entre muitos outros. Escreveu e dirigiu o espetáculo Tem Francesa no Morro, com a Cia As Graças, que cumpriu temporada no Centro Cultural São Paulo e no projeto Circular- Teatro. Concebeu com Marília Toledo o projeto Clássicos para Menores, uma trilogia de espetáculos cômicos clássicos, onde dirigiu O Doente Imaginário, de Molière; Sonho de uma Noite de Verão, de Shakespeare; e A Odisséia de Arlequino, uma commedia dell’arte inspirada nos canovaccios italianos. Dirige artisticamente a Cia da Revista, grupo que ocupa o Miniteatro , na praça Roosevelt, com repertório de quatro espetáculos: Cada Qual no Seu Barril, Carnavalha, Kabarett e Cabeça de Papelão. Foi integrante do projeto de humanização hospitalar Doutores da Alegria, de 1993 a 2003.
Com 28 anos de carreira, assinou a luz de mais de 300 espetáculos teatrais, musicais, dança, óperas e shows. Dentre seus trabalhos, destacam-se “Querô”, “Almanaque Brasil”, “Áulis”, “Madame Butterfly”, “A Gaivota”, “Sherazade”, “Oscar Wilde”, “Pequena Ópera sobre o Vôo”, “Joana Dark”, “O Evangelho segundo Jesus Cristo, Blue Room”, “Os Pescadores de Pérolas”, “As Bodas de Fígaro”, “Sweet Charity”, “A Alma boa de Setsuan”, “A Noite dos Palhaços Mudos”, “Emoções Baratas”, “Seis aulas de dança em seis semanas”, “Pedro e o Lobo”, “Mistero Buffo”, “Fame – O musical” e “Ifigênia”. Recebeu os prêmios Shell (1993 e 1997), APCA (1993), Apetesp (1993, 1995, 1996, 1997) e FEMSA (1996, 1997, 1999, 2001, 2008).
Ator, autor, diretor cênico, cenógrafo, figurinista e iluminador, tem em sua formação experiência profissional com importantes nomes da cena artística nacional: Gianni Ratto, Patrício Bisso, Wagner Freire, Roberto Lage, José Possi Neto, entre outros. Formado pelo Teatro-escola Célia Helena, dirigiu entre outras peças: O Mambembe, de Arthur Azevedo; O Rouxinol, de Cássio Pires, baseado no conto homônimo de Hans Christian Andersen; Marias do Brasil, de Marília Toledo e Rodrigo Castilho. Atuou em Uma Rapsódia de Personagens Extravagantes, direção de Cristiane Paoli-Quito; A Cor de Rosa, de Flavio de Souza, direção de William Pereira; Buster – O Enigma do Minotauro, com o grupo XPTO, recebendo indicação ao prêmio Apetesp de melhor ator. Criou cenário, figurino e luz do espetáculo Misery, com Marisa Orth e Luis Gustavo; Cada um com seus ‘pobrema’, de Marcelo Médici; cenário e iluminação de Madame de Sade, direção de Roberto Lage, Macbeth, direção de Regina Galdino, entre muitos outros. Escreveu e dirigiu o espetáculo Tem Francesa no Morro, com a Cia As Graças, que cumpriu temporada no Centro Cultural São Paulo e no projeto Circular- Teatro. Concebeu com Marília Toledo o projeto Clássicos para Menores, uma trilogia de espetáculos cômicos clássicos, onde dirigiu O Doente Imaginário, de Molière; Sonho de uma Noite de Verão, de Shakespeare; e A Odisséia de Arlequino, uma commedia dell’arte inspirada nos canovaccios italianos. Dirige artisticamente a Cia da Revista, grupo que ocupa o Miniteatro , na praça Roosevelt, com repertório de quatro espetáculos: Cada Qual no Seu Barril, Carnavalha, Kabarett e Cabeça de Papelão. Foi integrante do projeto de humanização hospitalar Doutores da Alegria, de 1993 a 2003.
Formada na Faculdade SENAC de Turismo e Hotelaria de São Paulo, nos seus 15 anos de carreira, trabalhou na produção de Teatro Empresarial para dezenas de empresas do País. Na área musical também se destaca pela produção de turnês e shows de Banda Black Rio, Valkyrias, Leo Gandelman, Roberto Justus Band, Ladodalua, Ithamara Koorax, Toquinho, Saltimbancos, Ed Motta, Luciana Mello, Nelson Sargento, entre outros. Produção Executiva e Artística em diversos eventos com as maiores empresas do país. Atualmente é empresária e produtora do artista Thiago Espirito Santo.
Gestora de projetos e empreendimentos criativos pelo Ministério da Cultura e Senac DF(2014), integrou equipes de eventos como: Virada Cultural de São Paulo (2010 a 2014), Festival Cultural Banco do Brasil – Porto Alegre (2013), 14a Parada do Orgulho LGBT de SP (2010). Elaborou e produziu projetos contemplados pelo ProAC – SP, Lei de Fomento ao Teatro – SP, FUNARTE, FUMPROARTE – Porto Alegre, Lei Federal de Incentivo a Cultura, FAC – RS, LIC Pro Cultura RS. Responsável pela produção e gestão de projetos junto à Liga Produção Cultural (RS). Idealizou e coordenou a produção e administração do projeto Movida Circo 2014, financiado pelo Pro Cultura RS. É diretora da Rima Cultural, secretária do Colegiado Setorial de Circo do RS, além de prestar assessoria em projetos culturais para a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga e Casa do Artista Riograndense.